segunda-feira, 7 de setembro de 2009

CAU em debate

CAU em debate


arq José Eduardo Tibiriçá / foto: Brizza Cavalcante


O Projeto que visa à criação do CAU-BR, Conselho de Arquitetura e Urbanismo, foi tema da audiência pública ordinária realizada em 27/08, na Câmara dos Deputados, em Brasília, em função de requerimento do Deputado Vicentinho PT/SP.

No discurso em defesa do CAU, o arq José Eduardo Tibiriçá, vice-presidente da AsBEA, expôs de maneira incisiva e eloqüente, com resposta positiva da platéia, os argumentos a favor da implementação de um conselho próprio dos arquitetos e urbanistas que, atualmente, são registrados no Sistema CONFEA/CREA.

Ouça o emocionante discurso do arq José Eduardo Tibiriçá: http://www.youtube.com/watch?v=NWzqnN9YYAA

Na audiência, o arq Ângelo Arruda, presidente da Federação Nacional dos Arquitetos, FNA, leu a carta escrita por Oscar Niemeyer em defesa da criação de um conselho próprio para os arquitetos. No texto, Niemeyer afirma que “a criação do CAU representa o resgate de uma reivindicação histórica de mais de 50 anos dos arquitetos e urbanistas” e que “significará um importante passo para a regulamentação autônoma da profissão”. A leitura da carta, iniciada por Arruda, logo foi seguida pela grande maioria dos presentes, transformando-se no grande momento, quase solene, dos debates.

Além de Niemeyer, o projeto que visa à criação do CAU conta com o apoio de arqs como Ruy Ohtake, João Filgueiras Lima, o Lelé, e Paulo Mendes da Rocha.

O pleito dos arquitetos e urbanistas brasileiros por um conselho próprio tem como signatários as entidades de maior representação da classe no país - ABAP, ABEA, AsBEA, FNA e IAB – que, juntas, congregam quase 100 mil profissionais.

Representaram a Asbea os arqs José Eduardo Tibiriçá, vice-presidente da entidade, e Luiz Augusto Contier, presidente do conselho deliberativo da associação. A audiência contou com a presença de autoridades ligadas ao projeto: Deputado Luiz Carlos Busato, relator do Projeto; arq Ângelo Arruda, presidente da Federação Nacional dos Arquitetos - FNA; arq Marcos Túlio de Melo, presidente do Confea; Augusto César Mandagaran de Lima, representante do CREA/RS; Hélio Rodrigues Secco, presidente da FAEASP; arq João Suplicy, presidente do IAB; arq Fernando Costa, Presidente da ABEA - Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e arq Amélia Tereza Santa Rosa Maraux, representante da UNEB - Universidade Estadual da Bahia

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Calculo 2 Cálculo Diferencial e Integral

Bom galera, isso aqui é pra quem ta com dificuldade em Calculo 2, seque pra vcs os videos com aulas ensinado Cálculo Diferencial e Integral, aproveitem abração by Dicionario

Atenção: É soh copiar o link, e colar no navegador.

Video parte 1

http://www.youtube.com/watch?v=cZ9SNTHsgb8

Video parte 2

http://www.youtube.com/watch?v=0eNbYWI-O-s

Video parte 3

http://www.youtube.com/watch?v=m7LFB5QvgZQ

Video parte 4

http://www.youtube.com/watch?v=bXW7zSW7FdY

Enciclopédia Multimídia da Arte Universal -

Aeh Galera tá aeh um Bom material para estudo da historia da Arquitetura, espero que gostem, abraço Aurélio


Enciclopédia Multimídia da Arte Universal – Volume 2

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Enciclopédia Multimídia da Arte Universal

Volume 2

Arte Grega e Romana

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4shared – Parte 1
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Enciclopédia Multimídia da Arte Universal – Volume 1

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Enciclopédia Multimídia da Arte Universal

Volume 1

Arte Pré-Histórica, Mesopotâmica e Egípcia

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Como Escolher um Arquiteto

Quando se fala em arquiteto, via de regra, acredita-se ser um profissional cujas atribuições resumem- se, apenas, no seu conhecimento da estética. Grave erro, pois os conhecimentos dos bons profissionais vão muito além disto.

A arquitetura é uma profissão complexa e se desenvolve em diversas áreas como magistério, consultoria, perícias e na execução de obras. O arquiteto, além do Arquitetoprojeto de arquitetura, esta apto a elaborar e/ou coordenar, também, os de instalação elétrica, hidráulica, esgoto, gás, cálculo estrutural, paisagísmo além de ser responsável legal pela execução da obra, entendendo-se como de sua responsabilidade as sanções penais, no caso de qualquer sinistro, o cumprimento de todas as exigências legais, o perfeito funcionamento das instalações e a solidez da obra por um período de até cinco anos após a sua conclusão o que é determinado pelo código civil.

Aliás, o profissional mais indicado para assumir a responsabilidade pela execução da obra é o próprio autor do projeto pois, conhece a fundo, todas as suas particularidades.

No caso de uma obra não possuir um profissional responsável pela sua execução, que tanto pode ser um engenheiro civil como um arquiteto, todas as sanções penais recairão sobre o proprietário que, inclusive, responderá, criminalmente, pelo exercício ilegal da profissão. Se iludem aqueles que acreditam que será o pedreiro responsável por estas situações.

Em última análise, seria uma grande, digamos, imprudência confiar o investimento de um razoável capital, na elaboração de um projeto e na sua execução, a pessoas sem experiência, qualificação e responsabilidade legal.

Se, ainda assim, lhe restar alguma dúvida compare as vantagens que adviriam com a contratação de um profissional competente em relação ao seu custo no valor total da obra.

Quando pensar ou precisar contratar os serviços de um arquiteto, é importante terArquitetura a consciência que, como em todas as profissões, existem os bons e maus profissionais, portanto, alguns aspectos devem ser observados para evitarem-se surpresas:

01) Nunca escolha o profissional pelo valor mais baixo dos seus honorários pois, certamente, eles serão proporcionais a sua experiência e competência. Existe a tabela do Sindicato dos Arquitetos que rege esses honorários;

02) Procure saber como o arquiteto desenvolve seu trabalho e conhecer sua vida profissional. Os bons arquitetos costumam fornecer seus currícula;

03) Obtenha informações de seus trabalhos já realizados;

04) Saiba quais os serviços que este profissional pode lhe oferecer, lembre-se que para executar a obra são necessários e, na maioria das vezes, obrigatórios, além da aprovação do projeto de arquitetura, os projetos de instalações prediais (gás, esgoto, etc.). Os bons profissionais oferecem todos os serviços necessários, não só à aprovação do projeto como à sua execução;

05) Pergunte quais as necessidades legais para a aprovação do projeto e a execução da obra e quais as responsabilidades que serão assumidas pelo profissional;

06) Nunca contrate um serviço sem que seja firmado um contrato no qual deverá constar, claro e minuciosamente, tudo que se relacione ao seu propósito de forma a não ocasionar nenhuma dúvida futura;

07) Mantenha um diálogo franco, não omita nenhuma informação e faça questão de participar diretamente do projeto dê sugestões, expresse sua opinião, lembre-se que é mais fácil fazer alterações no papel do que modificar a obra quando esta estiver em execução. Lembre-se que o projeto deve atender as suas necessidades e não as do arquiteto;

08) Veja a possibilidade do arquiteto lhe fornecer, no mínimo, um estudo volumétrico para ter um melhor entendimento do projeto.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Edifícios Ecoeficientes


Reformar um prédio deixa de ser exercício de decoração e passa a ter obrigações com futuro do Planeta


Por Bruno Versolato, especial para O Estado de S.Paulo

Imagem: fachada do centro comercial na Lapa: nada lembra o velho galpão usado para fabricar turbinas.

SÃO PAULO - Até 2020, 80% dos edifícios existentes nas grandes cidades já estarão construídos. O restante estará em fase de projeto ou em obras. No entanto, a maioria deles ainda é construída ou reformada com técnicas e materiais pouco ou quase nada sustentáveis. “Construção sustentável não é apenas eficiência energética e reúso d’água. Envolve materiais de baixo impacto no ambiente, uso de madeira de reflorestamento e métodos de construção eficientes. Hoje, cerca de 20% de uma obra vai para o lixo. Em um prédio de 5 andares, 1 vira entulho”, afirma o engenheiro ambiental e professor da PUC-Rio Carlos Penna.

Segundo o World Watch Institute (WWI), arquitetos e engenheiros em todo o mundo não têm conhecimento dos materiais, desenhos e técnicas úteis para levantar prédios sustentáveis. Edifícios são responsáveis por cerca de 30% de todo o uso de energia, emissão de gases do efeito estufa e geração de dejetos. “A construção e renovação de construções é o setor com maior potencial técnico e econômico para reduzir emissões”, diz um estudo, citando o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).

Mas, nos últimos anos, o mundo da construção civil começou a abrir os olhos para o lado sustentável de uma obra. Um exemplo é o complexo de escritórios Business Park. Há quatro anos, quem entrasse em um galpão desativado no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo, com a missão de transformar um colosso de concreto de 17 mil metros quadrados em um centro comercial, chamaria uma empresa de demolição e iniciaria a obra do zero. Construído na década de 1950, o local era obsoleto até mesmo para abrigar outra fábrica.

"Há menos de dez anos ninguém pensaria em usar a estrutura e construir outra coisa em cima”, afirma o arquiteto Tadasi Akeho.

Projetado e construído em 2006, o antigo galpão abriga hoje um moderno centro empresarial. “Só aproveitamos a estrutura do galpão”, conta o engenheiro Paulo Belucco. Os sanitários usam água captada da chuva e a parte elétrica foi projetada para chegar com alta voltagem na porta do cliente, para evitar superaquecimento e perdas em longos caminhos de fios com pouca espessura.
“Como aqui é uma área de várzea, cavando um metro já existe água, então é possível utilizá-la nas bacias sanitárias”, afirma Akeho. Além disso, os vidros usados na construção podem garantir iluminação adequada sem permitir que o calor entre.

“Reduzir, reaproveitar, reciclar”, repete constantemente o arquiteto Gustavo Calazans, especialista em reformas ecossustentáveis de casas e apartamentos. “Esse prédio, por exemplo”, diz ele, apontando a lapiseira com um gesto de mão para a sacada de seu escritório em Higienópolis, também na zona oeste de São Paulo, “tem 50 anos. O aço, a areia, o concreto já foram usados. Já fizeram o seu ciclo. Não há por que construir outro prédio”, diz ele. “A área dos velhos galpões aqui na zona oeste, os velhos prédios do centro, que são belíssimos, todos podem ser recuperados”, defende Belucco.

A recuperação do antigo galpão foi mais que uma obra arquitetônica. Foi uma intervenção urbanística. A área, até então industrial, tornou-se um centro de negócios e criou um eixo de desenvolvimento. “Notamos que até a vizinhança mudou”, diz Akeho.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Hoje, a eficiência energética das construções se tornou centro das discussões quando se fala em sustentabilidade desde o lançamento do pacote ambiental do governo de Barak Obama, nos Estados Unidos. Em 17 de fevereiro, Obama sancionou um plano que injeta US$ 20 bilhões para programas como o aumento da eficiência no uso de eletricidade nos prédios públicos e nas casas de famílias de baixa renda, e para tentar encontrar maneiras melhores para poupar energia. Especialistas na área concordam com ele em que a economia obtida com os investimentos em eficiência energética será maior do que o custo desses programas ao reduzir as contas de luz.

QUEBRANDO TUDO

O objetivo principal de uma reforma sustentável é tornar o prédio mais eficiente energeticamente. Mas um bom retrofit, nome técnico dado à adaptação de edifícios antigos a padrões sustentáveis, no entanto, leva em conta muito mais que isso. “Vivemos 90% do nosso tempo encaixotados”, afirma Penna. “Precisamos de ventilação natural, verde, algumas árvores, paisagem. Precisamos de conforto ambiental, se não a gente enlouquece”, conclui.